Pesquisadores do TO criam tradutor de línguas indígenas para os JMPI
'TraduzÍndio' faz a interpretação de idiomas dos povos Xerente e Apinajé.
Aplicativo é gratuito e está disponível para download.
Um aplicativo capaz de traduzir palavras escritas nas línguas dos povos Xerente e Apinajé para o português. Essa é a criação de dois pesquisadores do Tocantins, o analista de sistema, Alain Neves Lima, de 27 anos e o doutor em Engenharia Elétrica, George Lauro Ribeiro de Brito, de 38 anos. Juntos, eles criaram um aplicativo gratuito para ser usado durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI). O 'TraduzÍndio', como foi chamado o programa, foi lançado na noite desta segunda-feira (26).
Lima explica que o aplicativo também faz a tradução de palavras em português para as duas línguas nativas. O software está disponível para download no site do app ou em qualquer celular com sistema android.
Segundo o pesquisador, o aplicativo apresenta três etapas: tradução, apresentação das duas culturas e uma breve apresentação do projeto. O software abrange 5.504 palavras da língua Apinajé (Apinajé) e 3.692 do idioma Xerente (Akuwen). "Escolhemos esses dois idiomas porque são os únicos que já possuem dicionários reconhecidos", explica Lima.
Mas de acordo com o analista, a ideia era atingir outros povos. "Queríamos atender as outras etnias que vieram para os Jogos, mas acabamos concluindo o trabalho um pouco em cima da data e para isso seria necessário realizar uma pesquisa extensa dos outros idiomas."
Lima conta que a ideia do projeto, partiu de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). "A ideia original veio do meu orientador George Brito, que idealizou um site. A ideia dele gerou outros trabalhos, desenvolvidos por mais alunos. Depois da apresentação do TCC, eu continuei e desenvolvi o aplicativo para celular."
Lima conta que a ideia do projeto, partiu de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). "A ideia original veio do meu orientador George Brito, que idealizou um site. A ideia dele gerou outros trabalhos, desenvolvidos por mais alunos. Depois da apresentação do TCC, eu continuei e desenvolvi o aplicativo para celular."
Para a apresentação do TCC, Lima fez um vídeo onde registrou a opinião do indígena Felipe Xerente sobre o aplicativo. (Veja Vídeo)
Apesar dos JMPI já terem iniciado, Lima acredita que o produto vá ter uma boa aceitação. "Acho que o aplicativo terá repercussão porque pode facilitar a integração. Tmabém pretendo divulga-los na Vila dos Jogos e explicar como fazer para baixa-lo."
Xerente
O povo Xerente reside à margem direita do rio Tocantins na reserva indígena Xerente situada pertoda cidade de Tocantínia. Atualmente contam com uma população de 1,8 mil indígenas distribuídos em 33 aldeias.
Apinajé
A população Apinajé se firmou na região norte do estado, que abrange os municípios de Tocantinópolis, Maurilândia, Cachoeirinha e São Bento. Conhecidos como grandes guerreiros, a etnia realizou lutas constantes para conter o avanço da colonização que ameaçavam sobre suas terras.
O povo Xerente reside à margem direita do rio Tocantins na reserva indígena Xerente situada pertoda cidade de Tocantínia. Atualmente contam com uma população de 1,8 mil indígenas distribuídos em 33 aldeias.
Apinajé
A população Apinajé se firmou na região norte do estado, que abrange os municípios de Tocantinópolis, Maurilândia, Cachoeirinha e São Bento. Conhecidos como grandes guerreiros, a etnia realizou lutas constantes para conter o avanço da colonização que ameaçavam sobre suas terras.
JMPI
Os JMPI serão realizados até o próximo dia 31 de outubro. Participam cerca de 1,8 mil atletas indígenas, dos quais 1,1 mil são de etnias brasileiras e 700 de etnias internacionais. Além do Brasil, outros 24 países participam das competições.
Os JMPI serão realizados até o próximo dia 31 de outubro. Participam cerca de 1,8 mil atletas indígenas, dos quais 1,1 mil são de etnias brasileiras e 700 de etnias internacionais. Além do Brasil, outros 24 países participam das competições.
Fonte: http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2015/10/pesquisadores-do-criam-tradutor-de-linguas-indigenas-para-os-jmpi.html