terça-feira, 17 de março de 2015

DuZero Linux-Distro Brasileiro

 DuZero Linux Distro Brasileiro - Português do Brasil


NACIONALIDADE BRASILEIRA

A distribuição DuZero é baseada no Ubuntu e seu desenvolvedor é daqui do Distrito Federal, morador da Ceilandia, elaborada tanto para usuários iniciantes, como também para quem já é usuário do Linux a algum tempo. Foi elaborada para atender as necessidades de ter um sistema completo com as mais variadas ferramentas.

    Segundo o criador da distro Claudio Silva: "No dia 15 de Janeiro deste ano de 2015, conclui com êxito "mesmo que com pouco conhecimento mas com muita força de vontade e estudos", esta distribuição a qual chamei de DuZeru. Conheci o Linux a alguns anos e fiquei fascinado com a filosofia de (todos ajudam a todos), e sem contar da liberdade com o código aberto. Conheci várias distribuições e já usei várias interfaces gráficas para adaptar na DuZeru uma interface gráfica de fácil usabilidade e que tivesse rapidez, sendo destinada tanto para quem já e usuário e principalmente para quem e estudante de TI e está iniciando DO ZERO."

Para mais informações assim como baixar a distro acesse o site abaixo:

http://www.duzeru.com/inicio.html
http://sourceforge.net/projects/duzeru/?source=typ_redirect


quinta-feira, 12 de março de 2015

Explicando Por Que Não Apoiamos Outros Sistemas

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Explicando Por Que Não Apoiamos Outros Sistemas

Esta página é mantida pelo Laboratório de Licenciamento e Conformidade de Fundação do Software Livre. Você pode apoiar nossos esforços por fazer uma doação à FSF. Você tem uma questão não respondida aqui? Cheque alguns dos nossos recursos de licenciamento ou faça contato com o Laboratório de Conformidade em licensing@fsf.org.
Frequentemente nos perguntam por que não apoiamos um sistema em particular — geralmente uma distribuição GNU/Linux popular. A resposta rápida para essa pergunta é que essas distribuições não seguem as diretrizes para distribuição de sistemas livres. Mas, uma vez que nem sempre é claro como um sistema em particular não segue as diretrizes, essa lista dá mais informações sobre os problemas com certas distribuições de sistemas não livres bem conhecidas.
Para aprender mais sobre sistemas GNU/Linux que nós apoiamos, confira nossa lista de distribuições GNU/Linux livres.
Exceto onde for indicado, todas as distribuições listadas nessa página não seguem as diretrizes em pelo menos duas maneiras importantes:
  • Elas não têm a política de incluir apenas software livre e de remover software não livre caso ele seja descoberto. A maioria delas não possuem uma política clara sobre qual software aceitarão ou rejeitarão. As distribuições que têm essa política infelizmente não são suficientemente estritas, como explicado abaixo.
  • O kernel que elas distribuem (na maior parte dos casos, o Linux) inclui “blobs”: pedaços de código objeto distribuídos sem a fonte, geralmente firmware para que algum dispositivo funcione.
Abaixo segue a lista de algumas distribuições populares GNU/Linux não livres e em ordem alfabética, com breves notas sobre como elas falham. Não visamos dar uma análise exaustiva; uma vez que sabemos de alguma razão para não apoiar uma certa distribuição, não seguimos adiante na busca por outras razões.
Uma distro pode ter mudado desde a última vez que atualizamos as informações sobre ela; se você acha que um dos problemas mencionados aqui foi corrigido, por favor nos avise. No entanto, nós iremos estudar e apoiar uma distro apenas se os seus desenvolvedores requisitarem nosso apoio.

Arch GNU/Linux

O Arch tem dois problemas: não existe uma política clara sobre que tipo de software pode ser incluído e blobs não livres são incluídos no seu kernel, o Linux. O Arch também não tem políticas sobre não distribuir software não livre pelos seus canais normais.

Canaima

O Canaima GNU/Linux é uma distro feita pelo governo venezuelano para distribuir computadores com GNU/Linux. Embora o plano geral seja admirável, o Canaima falha porque inclui software não livre.
O menu principal da distro contém uma opção, “Instalar software não livre”, que instala todos os drivers não livres (incluindo aqueles que não são necessários). A distro também provê blobs para o kernel, o Linux, e sugere a instalação de aplicações não livres, incluindo o Flash Player.

CentOS

Desconhecemos qualquer problema com o CentOS, tirando os dois problemas habituais: não existe uma política clara sobre que tipo de software pode ser incluído e blobs não livres são fornecidos com o Linux, o kernel. É claro, sem uma política firme em vigor, talvez existam outros software não livres incluídos que não encontramos.

Debian GNU/Linux

O Contrato Social do Debian estabelece a meta de tornar o Debian completamente livre, e o Debian conscienciosamente mantém software não livre fora do sistema Debian oficial. No entanto, o Debian também provê um repositório de software não livre. De acordo com o projeto, esse software “não é parte do sistema Debian”, mas o repositório é hospedado em muitos dos servidores principais do projeto e as pessoas podem facilmente descobrir esses pacotes não livres navegando pela base de dados online de pacotes do Debian.
Também existe um repositório chamado “contrib”; seus pacotes são livres, mas alguns deles têm a função de carregar programas proprietários distribuídos separadamente. Esse repositório também não é minuciosamente separado da distribuição Debian principal.
Versões anteriores do Debian incluíam blobs não livres com o Linux, o kernel. Com o lançamento do Debian 6.0 (“squeeze”), em fevereiro de 2011, esses blobs foram deslocados da distribuição principal para pacotes separados no repositório não livre. No entanto, o problema permanece parcialmente: o instalador recomenda em alguns casos arquivos de firmware não livres para os periféricos da máquina.

Fedora

O Fedora tem uma política clara sobre o que pode ser incluído na distribuição e parece que ela é seguida cuidadosamente. A política requer que a maioria do software e todas as fontes estejam disponíveis sob uma licença livre, mas cria uma exceção para certos tipos de firmware não livres. Infelizmente, a decisão de permitir esses firmwares em sua política impede que o Fedora cumpra as diretrizes para distribuição de sistemas livres.

Gentoo GNU/Linux

O Gentoo facilita a instalação de uma série de programas não livres por meio de seu sistema de pacotes principal.

Mandriva GNU/Linux

O Mandriva possui uma política estabelecida sobre o que pode ser incluído no sistema principal. Ela é baseada na política do Fedora, o que significa que ela também permite que certos tipos de firmware não livres sejam incluídos. Além disso, ela permite que software distribuído sob a Licença Artística seja incluído, embora essa seja uma licença não livre.
O Mandriva também provê software não livre por meio de seus repositórios dedicados.

openSUSE

O openSUSE oferece aos seus usuários acesso a um repositório de software não livre. Esse é um exemplo de como o o software “aberto” é mais fraco do que o software “livre”.

Red Hat GNU/Linux

A distribuição empresarial da Red Hat segue as mesmas políticas de licença do Fedora, com uma exceção. Assim sendo, não a apoiamos pelas mesmas razões. Além disso, a Red Hat não tem políticas contra a disponibilização de software não livre para o sistema por meio de canais de distribuição suplementares.

Slackware

O Slackware tem os dois problemas habituais: não existe uma política clara sobre qual tipo de software pode ser incluído e blobs não livres são incluídos no Linux, o kernel. Ele também vem com o programa de visualização de imagens não livre xv. É claro, sem uma política firme em vigor, talvez existam outros software não livres incluídos que não encontramos.

SUSE GNU/Linux Enterprise

Além dos dois problemas usuais, vários programas não livres estão disponíveis para download no FTP oficial do SUSE.

Ubuntu GNU/Linux

O Ubuntu fornece repositórios específicos para software não livre e a Canonical expressamente promove e recomenda software não livre sob o nome do Ubuntu em alguns de seus canais de distribuição. O Ubuntu oferece a opção para instalar apenas pacotes livres, o que significa que ele também oferece a opção para instalar pacotes não livres. Além disso, a versão do Linux, o kernel, incluída no Ubuntu contém blobs de firmware.
A política da marca registrada do Ubuntu proíbe a redistribuição comercial de cópias exatas do Ubuntu, negando uma liberdade importante.
A partir de outubro de 2012, o Ubuntu envia informações pessoais sobre as buscas dos usuários a um servidor que pertence à Canonical, que envia de volta anúncios para comprar coisas da Amazon. Estritamente falando, isso não afeta se o Ubuntu é software livre ou não, mas é uma violação da privacidade dos usuários. A distribuição também encoraja compras na Amazon, uma companhia que está associada ao DRM, além de maltratar seus trabalhadores, autores e editoras.
Esse adware é uma das raras ocasiões na qual um desenvolvedor de software livre persiste em manter funções maliciosas nas versões de um programa.

Algumas Outras Distros

Aqui discutimos alguns outros sistemas que não são o GNU/Linux.

Sistemas BSD

O FreeBSD, o NetBSD e o OpenBSD incluem instruções para obter programas não livres nos seus sistemas de ports. Além disso, seus kernels incluem blobs de firmware não livres.
Firmware não livre usado no Linux, o kernel, é chamado de “blob”, e é assim que usamos o termo. Na terminologia do BSD, o termo “blob” significa outra coisa: um driver não livre. O OpenBSD e talvez outras distribuições do BSD (chamadas de “projetos” pelos desenvolvedores do BSD) têm a política de não incluir esses blobs. Essa é a política correta, no que se refere aos drivers; mas quando os desenvolvedores dizem que essas distribuições “não contém blobs”, isso causa um mal-entendido. Eles não estão falando de blobs de firmware.
Nenhuma distribuição de BSD tem políticas contra firmware proprietário disponível apenas na forma de binário que pode ser carregada até mesmo por drivers livres.

Haiku

O Haiku inclui alguns programas que você não pode modificar. Ele também inclui blobs de firmware não livres.

CyanogenMod

Essa versão modificada do Android contém bibliotecas não livres. Ela também explica como instalar as aplicações não livres que o Google distribui com o Android.
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Tradução: Rafael Beraldo <rberaldo@cabaladada.org>, 2012